Blog Eficiência em Ação

terça-feira, 29 de outubro de 2019

Você também pode!


Ontem (29) no programa Encontro com Fátima Bernades, da rede Globo, estavam presentes o Alessandre, sua esposa Giordane e os filhos do casal, Max e Any, gêmeos de 4 anos. Até aqui nada demais, né?!

Alessandre é cadeirante e ajuda cuidar das crianças desde que eram recém-nascidos.
Assista o vídeo 👀:
https://gshow.globo.com/programas/encontro-com-fatima-bernardes/episodio/2019/10/29/videos-do-episodio-de-encontro-com-fatima-bernardes-de-terca-feira-29-de-outubro.ghtml

Alessandre fez adaptações para que fosse possível cuidar dos bebês, pois ele sempre fez questão! A mensagem que podemos tirar... Conviver com uma deficiência não é desculpa para não fazer. Não se reduza e nem deixe os outros te reduzir. Você pode, apenas obedeça seus limites!

Outra mensagem que podemos tirar, é que, a criança só fica preconceituosa de um adulto ensinar, ou seja, a criança copia o adulto. Então, (no caso aqui a deficiência) ensine seu filho sobre o respeito, inclusão e ajudar sem ter pena, fazer por querer.




segunda-feira, 28 de outubro de 2019

Criança sendo criança: a festa!



Ontem, Domingo (28), as 
Crianças da Associação 
Piauiense pelos Direitos 
Iguais - APIDI, tiveram uma 
manhã de muita diversão. 
Todo dia é dias das crianças, 
mas como Outubro ainda não 
acabou, e o mês é dedicado á elas,
o evento foi realizado em
alusão ao dia 12, Dia das Crianças.

O evento mostra que uma criança com deficiência é igual às outras. Todas, com deficiência ou não, têm o direito de bricar e ser feliz!

Fotos:





sexta-feira, 11 de outubro de 2019

Criança tem que ser tratada com Amor!


Neste Dia das Crianças
mais uma história sobre o AMOR, também, vai inspirar você!
A seguir, a história de José Wilson Evangelista e sua mãe, Samara Evangelista. 
José Wilson Evangelista Matos, de14 anos, nasceu com paralisia Cerebral, autismo, microcefalia, atraso motor, deficiência física e visual. Outra coisa que o José tem, é AMOR 💗👏👏.

Sua mãe, Samara Evangelista, lhe tem dedicação em tempo integral. Ela conta que José a conhece pelo cheiro. "Quando entro no quarto dele é vejo que está dormindo, vou bem devagarinho, sem fazer barulho, mas não tem jeito. Quando vejo ele está  sorrindo, feliz por eu estar lá. É coisa de Deus, me conhece pelo cheiro." Contou Samara.
Poucas palavras José
pronúncia, mas mamãe é a palavra preferida.

Além da dedicação da mãe, José conta ainda com a dedicação e o amor dos irmãos.
Sempre que os estudos ✍️ lhe dão uma folguinha, o amor ao irmão não pode faltar.

Apesar das deficiências que tem, José é uma criança bem ativa. Ele caminha, dentro de em casa, como tem um problema ortopédico,  sente dor e ao sair usa cadeira de rodas. Conhece toda casa, mesmo sem enxergar.

Durante um tempo ele frequentou a escola regular, mas sua mãe afirma que teve problemas de adaptação. "O barulho das crianças brincando fazia ele ter sucessivas crises convulsivas, também não interage com as outras crianças, e isso estava atrapalhando no rendimento das terapias, então, o melhor foi sair da escola." Atualmente ele faz acompanhamento com vários médicos especialistas e hidroterapia - piscina aquecida.

O meu desejo é que todas as crianças do mundo, sejam amadas como o José Wilson, pois as fotos mostram a satisfação de Samara.





domingo, 6 de outubro de 2019

Dia Mundial da Paralisia Cerebral

Dia 06 de Outubro, 
Dia mundial da Paralisia Cerebral

A seguir...

EDSON NETO, 18 anos, que tem Paralisia Cerebral e sua mãe, Gilmara Costa.

A paralisia cerebral ocorre quando acontece o desenvolvimento anormal do cérebro, comprometendo a movimentação do tônus muscular ou postura. Muitas vezes isso acontece antes do nascimento, quando a criança ainda está na barriga da mãe.

A paralisia cerebral de Neto não foi como a da maioria, ainda na barriga da mãe. Gilmara conta que na última semana de gestação fez as ultra som e o filho estava normal.  Ela deu entrada na maternidade ás 8:00 do dia 23 de janeiro de 2001, já sentido as dores do parto. A bolsa rompeu às 15h30 (Quinze horas e 30 minutos), mas o parto só foi feito no final da tarde, 17h55 (Desezete horas e cinquenta e cinco minutos).

Foi um parto complicado, a criança estava toda laçada e sem chorar. "Vi os médicos dando choque elétrico no tórax dele, depois de um certo tempo ele retornou", disse. Então ele foi levado para a incubadora e depois de uns dias da maternidade saíram um guerreirinho e uma guerreira, que na época só tinha 19 anos e a esperança de cuidar de um filho saudável.

Neto foi crescendo um bebê, que não tinha nenhum problema aparente.
Certo dia Gilmara pergunta a sogra: "Por que os filhos das minhas amigas parecem um 'preguinho' e o meu filho parece um boneco de pano, todo molenga?", indagou Gilmara. A sogra foi categórica: ele pode ter algum problema e que ela devia perguntar a pediatra, mas ela não queria aceitar que o filho tivesse algum tipo de deficiência e não perguntou. Os dias foram passando, ele se desenvolvia, porém continuava mole como um recém-nascido.

Quando Neto tinha 7 meses de vida, numa das visitas periódicas a pediatra, ela a mãe resolveram perguntar. A médica o examinou minuciosamente e percebeu algo errado e encaminhou logo para uma neuropediatra. Foi assim que deu o diagnóstico: Neto tinha paralisia cerebral.

Começou a rotina terapias, que até hoje Gilmara se desdobra para dar conta e muito AMOR meio aos outros afazeres e atenção aos outros dois filhos (mas novos que Edson Neto).





Mesmo Neto tendo paralisia cerebral e precisando de cuidados especiais, não impede as atividades de Gilmara, que cursa o 6° período de direito e é ativista. Fundou a Associação Piauiense pelos Direitos Iguais - APIDI, para ajudar outras mães de filhos especiais (cada um com uma deficiência) a lutarem pelo os direitos deles.
Hoje, Neto não anda, balbucia algumas palavras, mas fala mesmo é pelo olhar. Ele usa uma sonda gástrica para se alimentar.  Como não dizer que Neto é um garoto de sorte?! Neto se faz presente às 24 horas por dia de Gilmara e é tratado e cuidado com muito Amor!




quinta-feira, 3 de outubro de 2019

Enxergando além do ver!

A seguir a história de Camila Hanna Moraes, advogada de 25 anos com deficiência visual. 
O fato de não poder ver não lhe traz problema. O problema está falta de acessibilidade. Ainda assim, atua na área com competência e compromisso. 



Camila Hanna fez estágio no Tribunal de Contas do Estado (TCE -PI), por tanto, tem vasta experiência em Direito Civil e Administração Pública. Atualmente é membro da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência da OAB-PI.

Um pouco da vida de Camila...

Ela nasceu prematura, e em decorrência disso teve complicações na retina - a Retinopatia da Prematuridade. Quando tinha 4 meses de vida, sua Mãe percebeu que a filha tinha algum problema de visão. Camila não atendia aos estímulos visuais, mas sim aos estímulos sonoros. Foi então que ela passou por especiacialistas, que por meio de exames foi constatado que nada poderia ser feito, era congênito.

Ao tempo que Camila crescia, a mãe se perguntava como ia fazer.

Mãe


"Minha mãe teve que aprender a criar e educar uma filha cega, e aqui estou", disse a advogada. 

A família, como um todo, foi fundamental nesse processo.

   
Tia Mila






"Para que eu aprendesse falar, minha tia teve a ideia de colocar minha mão na boca dela para que eu acompanhasse o movimento dos lábios. Para aprender andar, ela amarrava uma fralda na cintura dela é na minha mão, e dizia pra eu escutar sua voz", afirmou.






Avó





PAI 
Com 1 ano, Camila já falava e caminhava.

A infância de Camila foi como a de qualquer criança, mas claro, sua preferência era por brinquedos sonoros. Como ela mesmo disse: "Fui uma criança feliz!" Recebeu apoio da Associação dos Cegos de Teresina desde que entrou que entrou na idade escolar  até seu ensino médio e também para a prova da OAB.

Hoje, a advogada faz uso de uma bengala para orientá-la sobre os obstáculos e sobre ter noção de espaço. Foi na Associação dos Cegos que ela fez o curso para aprender tudo isso.

No último dia 26, foi sancionada aqui no Piauí a Lei 7.254, que assegura  a pessoa com deficiência, sobre tudo a visual, o direito de circular e permanecer em locais públicos ou privados de uso coletivo utilizando o Cão Guia.

Porém, aqui no Piauí, especificamente em Teresina, é desconhecido pessoas com deficiência visual fazendo uso do Cão Guia. "Aqui em Teresina eu não conheço ninguém que utilize o Cão Guia", afirmou Camila Hanna.

Para ter direito a um Cão Guia, o interessado deve entrar numa fila de espera, que é grande e pede acessibilidade como requisito para progredir na fila. O que não é o caso de Teresina, infelizmente! Além do mais, o custo para manter um cão guia é alto, inviabilizando sua aquisição.

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ASSOCIAÇÃO DOS CEGOS DO PIAUÍ - ACEP
Rua: Beneditinos, 537
Bairro: São Pedro
Telefone: (86) 3218-2556



Uso de Máscara

Como este Blog preza pela eficiência da pessoa com deficiência, devo fazer alguns esclarecimentos sobre a importância da máscara, na preven...

Quem disse que conviver com alguma deficiência o torna incapaz? Engano!