"Nós somos o trânsito"
Hoje é o Dia Nacional do Trânsito (comemorado todos os anos no dia 25 de setembro) e tem como objetivo a conscientização social sobre os cuidados básicos que todo o motorista e pedestre deve ter no trânsito.
O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) definiu para este ano o tema: “Nós somos o trânsito”, e com ele todos os órgãos de tal competência desenvolveram campanhas de educação de trânsito.
O Brasil é um dos países com mais acidentes de trânsito, nos quais morrem por ano aproximadamente 40 mil pessoas.
Dados
do Hospital Urgência de Teresina-HUT, os acidentes envolvendo motocicletas
ocupam o primeiro lugar. De janeiro a julho deste ano (2018), o número de casos
atendidos chega a 5.791, o que corresponde a 84%. No total, 6.873 pessoas foram
atendidas por acidentes de trânsito, sendo 9% decorrente de atropelamento, 5%
de acidentes de carro e 2% por outros motivos.
No
ano passado, no hospital, foram realizadas mais de 800 cirurgias ortopédicas
por mês e cerca de 90% desses procedimentos são em pacientes vítimas de acidentes
de trânsito, sobretudo por causa de motocicletas.
Somente
em 2018 o HUT atendeu 32.205 pessoas. No mesmo período do ano passado foram
29.144, ou seja, um aumento de 10,5%. Com relação ao atendimento às vítimas de
acidente de trânsito nos meses de junho e julho de 2017 o HUT atendeu 1.793 pessoas.
No mesmo período deste ano foram atendidas 1.977 vítimas.
Em
2015 eu fiz parte das estátiscas, infelizmente! Fui vítima de caminhoneiro que
entrou na contra mão do veículo que eu estava, na BR 3016. Fui sacada do banco
de trás, minha tia também foi sacada, e o pior aconteceu.
Depois
de esconder o caminhão e simular um assalto, ele acabou confessando para Polícia,
que estava sob efeito de cocaína e arrebite – comumente usada para inibir o sono.
Cleiton
foi preso na zona rural de Angical, distante cerca de 50 quilômetros do local
do acidente.
***
→Conclusão: Dirigir sob efeitos de entorpecentes, mesmo que estes sejam lícitos, é colocar sua vida e a vida do outro em risco. A estrada, a rua não é individual, é
de outras pessoas também!
Outro
ponto é que minha tia e eu não estava usando cinto de segurança no banco de trás.
A certeza que tenho é que o uso do cinto não evitaria a tragédia, até porque
foi causada por outra pessoa, mas iria diminuir o impacto, e certamante hoje, eu
não teria que conviver com algumas seqüelas que ficaram.
No meu
caso, muito foi revertido e retornei às minhas atividades. Claro,
obedecendo as minhas limitações tenho uma vida normal. Mas quantas pessoas não
tiveram a sorte que tive? Quantas
pessoas todos os dias devem se adaptar a uma nova condição de vida? E quando não têm essa oportunidade? Quanto sonhos são interrompidos por conta de uma imprudência no trânsito!
Maneira
simples podem ser adotadas para evitar esse tipo de tragédia:
Informações:
Cidadeverde.com / odia.com/ portal prefeitura de Teresina