Acessibilidade no centro de Teresina!

Você já precisou passar por uma via pública, e existia obstáculos  lhe impedindo a travessia?

Hoje a Associação dos Cadeirantes do município de Teresina (ASCAMTE), convidou  representantes de órgãos que lutam pelos direitos da pessoa com deficiência para uma vistoria sobre a falta de acessibilidade no centro de Teresina.

Como o centro da capital é grande, foi escolhido um trecho da Rua Álvaro Mendes para identificar os problemas de inacessibilidade nas calçadas. Estiveram presentes representantes da OAB-PI, Conselho Estadual da Pessoa com Deficiência - CONEDE PI, SDU CENTRO NORTE , Associação dos Deficientes Físicos de Teresina - ADEFT, Associação Piauiense pelos Direitos Iguais- APIDI  e a Secretaria Estadual para Inclusão da Pessoa com Deficiência - SEID.

Durante a vistoria foi mostrada a dificuldade que a pessoa de cadeira de rodas tem ao circular pela calçada da rua. Quer dizer, não é uma dificuldade, é uma impossibilidade!

Vários obstáculos foram encontrados, como calçadas sem manutenção, veículos estacionados nas calçadas impedindo o passeio de pessoas e cadeirante, rampas em local inapropriado e por aí vai...

Terminada a vistoria, um parecer técnico foi encaminhado à SDU Centro Norte para que os devidos reparos sejam feitos, garantido o direito de ir e vir das pessoas, sobre tudo obedecendo o direito à acessibilidade que está no estatuto da pessoa com deficiência.

A maioria das ruas do centro de Teresina é difícil acesso até para quem não tem deficiência física. Você já parou pra pensar que pode também ter sua mobilidade reduzida? O simples fato de estar com as mãos ocupadas por sacola  faz seu equilíbrio e agilidade um tanto prejudicado. E quando se é cadeirante, o jeito é disputar a pista com carros e motos. Um perigo! 

Bom... A acessibilidade nas calçadas do centro é importante para todos exercerem seu direito de cidadão. Ter uma deficiência física não faz do outro, um ser de menor capacidade, muito pelo contrário! 

A Fisioterapia Ocular

Após o intervalo de 6 (Seis) meses, voltei para a sessões de fisioterapia ocular. Como no meu caso trata-se de uma lesão neurológica, a minha visão precisa de estímulos, então, durante toda minha vida devo estar em manutenção. Mas não encaro esse fato com problema não, é sim uma solução!

 Já falei nesse blog da Fisioterapia Ocular, mas devo frisar que voltar a ver as ver as coisas de forma sem visão dupla e sem tontura, que me causava perturbação sempre que fazia algum esforço visual, como por exemplo, assistir TV, foi sem dúvida uma grande aliada no meu processo de reabilitação. 

É UMA ALEGRIA REALIZAR TUDO O QUE ME PROPONHO NO ASPECTO VISUAL, QUE INFLUENCIA NO MOTOR TAMBÉM.

A Fisioterapia Ocular (exercícios de ortóptica) é o setor da oftalmologia que trata as alterações da motilidade ocular. O principal objetivo do tratamento é a reabilitação das perturbações da visão binocular (uso simultâneo dos olhos) provocadas pelo desequilíbrio de alinhamento dos olhos como, por exemplo, estrabismo (olho desviado), insuficiência de convergência (dificuldade de convergência para fixar um objeto próximo) e ambliopia (baixa acuidade visual de um ou ambos os olhos).

A minha intenção com essa postagem, é que pessoas que se enquadram no campo de atuação da Fisio Ocular, procurem um especialista para que o problema seja solucionado. 

Abaixo algumas informações esclarecedoras com Fisioterapeuta Ocular, Hélio Siqueira:

Fique sabendo!

Há uma associação negativa com a palavra ‘deficiente’, pois denota incapacidade ou inadequação à sociedade. A pessoa não é deficiente, ela ‘tem uma deficiência’.

Primeiras dicas

·         Sempre que quiser ajudar,

pergunte qual a melhor maneira

de proceder.

·         Não se ofenda se a oferta for

Recusada, pois nem sem sempre ela é

necessária.

·         Bom senso e neutralidade são

essenciais para o relacionamento com

as pessoas com deficiência.

Se for criança ou adulto,

 trate-as conforme sua idade.

Uma pessoa com deficiência não é uma pessoa doente!

A deficiência somente impõe, em casos específicos, a necessidade de adaptações.

A condição de ter uma deficiência faz parte da pessoa. A pessoa não porta uma deficiência, ela ‘tem uma deficiência’.

FONTE: Blog Vencer Limites/Estadão

http://brasil.estadao.com.br/blogs/vencer-limites/