Blog Eficiência em Ação

segunda-feira, 11 de março de 2019

Neuropatia Central


Dor neuropática

Vou relator um incomodo que tem me acometido há 3 anos. O mesmo pode acontecer com você tamb e aqui eu vou contar as alternativas que estou utilizando para conviver com este incomodo denominado, Neuropatia Central.  

A dor neuropática está associada a problemas no funcionamento do sistema nervoso,e podem surgir depois de lesões ou doenças. Por isso, é importante estar atento aos seus sintomas.

Os sintomas podem mudar de um paciente para outro. Alguns associam a dor neuropática a uma terrível sensação de queimação. É o que acontece comigo, na perna esquerda, pra ser mais especifica.  Porém, outros pacientes têm a sensação de centenas de agulhas perfurando o corpo ao mesmo tempo. Há ainda quem diga que se assemelha a ferroadas ou a choques que cortam a carne causando dor.

A região afetada do sistema nervoso pode estar tanto nos nervos periféricos, na medula espinhal ou no cérebro, o que a torna um problema de difícil diagnóstico e tratamento. No meu caso vem direto do cérebro. e estar diretamente ligada ao Tramatismo Craniano Encefálico - TCE que tive.



Em algum momento essa sensação de queimação que eu sinto (perna esquerda) se acentuou bastante, impedindo inclusive de realizar minhas atividades da vida social. Só deitada com uma bolsa de gelo sobre o local ficava aliviada. Depois de muito procurar uma solução, faço uso do CLORIDRATO DE DULOXETINA, uma substância indicada para o tratamento da depressão, mas que também é indicada para dor neuropática, uma vez que atua no sistema nervoso. Associada a essa medicação faço acupuntura e pratico exercício físico. 

Não que essas alternativas fizeram a neuropatia sumir de vez, mas deixou de ser intensa, não me atrapalhando mais e me ajudando a conviver com ela. Costumo até dizer que ela é minha amiga (rsrsrs).

Mas a dor neuropática também tem outras causas. Abaixo enumeramos as principais:

Doenças infecciosas: Algumas bactérias ou vírus tem a capacidade de danificar os nervos, seja por meio da liberação de toxinas ou pela ação direta sobre eles. Como resultado, dores agudas ou persistentes podem continuar mesmo após o fim da infecção. Um exemplo é a neuralgia pós-herpética causada pelo vírus varicela-zoster, conhecido como “cobreiro”.

Diabetes mellitus: Em sua fase degenerativa, essa doença pode causar lesões na capa que reveste os nervos (chamada de “bainha de mielina”), provocando a neuropatia diabética.

Alcoolismo, deficiência nutritiva e de certas vitaminas: Todos esses fatores podem afetar a função nervosa de forma significativa, desencadeando quadros de dor.

Traumas e acidentes: Fraturas ou cirurgias podem afetar a coluna, qualquer nervo periférico ou até a medula, gerando dores agudas de grande intensidade no período de convalescença, no pós-operatório ou após o traumatismo. É preciso atenção pois, caso não sejam tratadas adequadamente, essas dores podem se tornar crônicas com o passar do tempo.

Também podem causar dores neuropáticas:

Neuralgia do Trigêmeo;
Radiculopatia pós-laminectomia (por cicatriz após cirurgia de hérnia de disco);
Plexalgia ou plexite após radioterapia;
Tumores comprimindo nervos;
Dor central (após derrames cerebrais em áreas específicas);
Síndrome de dor complexa regional tipo 2.


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