Blog Eficiência em Ação

segunda-feira, 25 de maio de 2020

Uso de Máscara



Como este Blog preza pela eficiência da pessoa com deficiência, devo fazer alguns esclarecimentos sobre a importância da máscara, na prevenção contra o CORONAVÍRUS.

A contaminação acontece quando os nossos olhos, nariz e boca entram em contato com o vírus. A máscara vai dificultar que as gotículas de saliva, de uma pessoa contaminada (muitas vezes sem sintomas) alcance outra passoa, que também deve estar usando máscara. Mas atenção para algumas restrições: 

   
Sobre essa questão, a gente vai conhecer a história de Valdean Carlos, que trabalhava de garçom numa churrascaria até o dia que sofreu um acidente de moto, e sua vida mudou por completo.

Valdean Carlos
O acidente aconteceu há 10 anos, comprimindo a medula cervical na altura das vértebras C4 e C6, fazendo com que ele perdesse o movimento das pernas e braços. Valdean ficou tetraplégico, mas não perdeu o movimento das mãos, porém ficou sem tato, ou seja a sensibilidade e a força ficaram comprometidas. 

"Desde então dependo de uma ou duas pessoas para tudo, inclusive preciso de ajuda para colocar a máscara".  

Felizmente Valdean consegue retirar a máscara, porém não consegue colocá-la, e segundo recomendações, sair de casa só nas necessidades e usando máscara! Sendo assim, ficar em casa é mais seguro.

São 90 dias dentro de casa, sem sair se quer no caso de uma necessidade extrema. Outras pessoas realizam as compras do mês.

Como ter deficiência não é impedimento para se divertir, os dias de Valdean sempre foram ativos. Shows, passear no Shopping e aquele 'papo' com os amigos estão no topo do seu passa tempo predileto. Neste período, de CORONAVÍRUS, o isolamento social é a ordem da vez, e para passar o tempo, a TV e o celular é seu entretenimento.

"Passo o tempo assistindo e mexendo no celular. Confesso que não é tarefa fácil, se manter tanto tempo dentro de casa,
mas é melhor nos proteger e proteger o outro. Concluiu, Valdean.




quinta-feira, 2 de abril de 2020

Autismo: Saiba identificar!

Dia Mundial de Conscientização do Autismo - 02 de Abril

Ontem se comemorou em todo mundo o Dia Mundial de Conscientização do Autismo, e mesmo um dia depois, vale a pena tocar no assunto, mostrando como identificar e proceder. É tão importante para este blog a prestação de serviço, como mostrar uma história de eficiência!

 O Transtorno do Espectro Autista (TEA), não uma doença e sim uma condição! O TEA é caracterizado, entre outras manifestações, por dificuldade de interação social e presença de comportamentos repetitivos. Apresenta diferentes graus, classificados de leve à grave.

Quem primeiro deve identificar o transtorno são os pais, por isso,  nesse e em outros assuntos, a importância do acompanhar a vida dos filhos desde sempre. 
“O olhar é extremamente importante para demonstrar o vínculo materno. Enquanto é amamentado, o autista pode não fitar a figura da mãe e ter um olhar perdido”, explica o médico Estevão Vadasz, coordenador do Programa de Transtornos do Espectro Autista do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo.
Embora algumas particularidades só são possíveis serem feitas pela mãe, o pai tem fundamental importância em observar e acompanhar o comportamento do filho(a) em qualquer idade. Nesse caso, para identificar a presença do trastorno do espectro autista. 

Quando bebês os pais devem observar:

👶 Não Sorrir em resposta ao sorriso dos pais;
👶 Não sustentar contato visual com os pais;
👶 Não demonstrar interesse por objetos; 
👶 Não erguer os braços quando alguém vai pegá-lo; 
👶 Não ficar ansioso quando os pais se ausentam. 


Quando já grandinhos, crianças os pais devem observar:

👧 Demorar para caminhar ou falar;
👧 Não responder quando chamar seu nome;
👧 Tapar os ouvidos ao ouvir muito barulho;
👧 Fazer movimentos repetitivos como o corpo ou braços;
👧 Não demonstrar interesse em brincar com outras crianças; 

O médico Psiquiatra, Estevão Vadasz, destaca outro comportamento que os pais devem, ainda, estarem bem atentos.
"Aceitar o colo de qualquer outra pessoa é sinal de alerta. Com 8 meses, a criança costuma estranhar quem não é do seu convívio e até chorar, mostrando que está insatisfeita. Já um autista sente-se igualmente confortável com qualquer um”, lembra o psiquiatra.

O espectro autista é diferenciado pelos graus de comprometimento. Veja:
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Quando o grau é LEVE, a maior necessidade é de apoio contínuo para que as dificuldades na comunicação social não causem maiores prejuízos;
Quando uma pessoa do seu convívio tenta iniciar uma interação, a criança apresenta dificuldade e geralmente as respostas são inconsistentes.
Aparentemente demonstram não ter interesse em se relacionar com outras pessoas.
Comportamentos repetitivos e restritos. Neste grau a pessoa pode se relacionar com outras e desenvolver atividades ligadas ao seu hiperfoco, claro!

 O grau MODERADO apresenta um déficit notável nas habilidades de comunicação tanto verbais como não-verbais. Neste caso, às pessoas podem apresentar alguns transtornos de comunicação.
É grande o prejuízo social e quando o outro inicia o diálogo as respostas, geralmente, mostram-se reduzidas ou atípicas. Nesse grau a necessidade de apoio é substancial.
A criança se estressa com facilidade e tem dificuldade de modificar o foco e a atividade que realiza.
Comportamentos repetitivos e restritos.

Chegamos ao grau mais sério do  Espectro Autista. Grau SEVERO.
Neste grau, a criança pode ser verbal ou não verbal, apresentando severos prejuízos na comunicação.
Apresenta grande limitação em iniciar uma interação com novas pessoas e quase nenhuma resposta as tentativas dos outros. Como no grau moderado, o comportamento são repetitivos e restritos, tendo a presença de inflexibilidade, que interferem diretamente em vários contextos.
Extrema dificuldade em lidar com mudanças na rotina e alto nível de estresse e resistência para mudar de foco ou atividade.


Se o seu filho apresenta grau Leve, Moderado ou Severo, não impota. O importante mesmo é o amor. E que você, PAI ou MÃE, dê a ele todo apoio que precisar, tudo que estiver ao seu alcance. 

terça-feira, 11 de fevereiro de 2020

Mulher SA


Esta é Ana Cândida, que antes de tudo, é dotada de talentos que vão desde da fotografia á escrita. 

Vamos conhecer a história de vida dela, contada pela por ela mesmo. Só posso dizer que a história conta sobre  uma garota diagnosticada com Síndrome  de Asperger  (grau do Espectro do Autismo), formada em psicologia e que realiza verdadeiras obras de arte com suas fotografias. 

Confira alguns exemplos: 



Cada arte fotografada é criação de Ana Cândida e cada uma, expressa o seu EU.
"Eu não consigo me ver sem expressar o que penso através da fotografia e da escrita. Se tornou parte de mim."
👀 Não deixe de ler! 

❀  Imagine-se podando seus comportamentos rotineiros para não incomodar outrem. Pois é assim que eu me sentia quase todos os dias ao sair de casa. E isso cansa! Eu ficava exausta! Quando chegava em casa ia direto ao meu cantinho favorito, trancava a porta do quarto e relaxava, finalmente. Se alguém interrompesse costumava explodir. Lembro, por exemplo, de querer morrer quando escutava o som do telefone nessas horas de relaxamento. Ainda tenho horror ao som de telefone, e deixo, por esse motivo, o celular sempre no silencioso. Pensava que tratava-se de pura preguiça de ir atender à chamada, até receber o diagnóstico.

O diagnóstico
Meu nome é Ana Cândida Nunes Carvalho. Há alguns anos fui diagnosticada com a Síndrome de Aspeger. Posso dizer que se trata da forma mais branda dentro dos Transtornos do Espectro do Autismo. Neste sentido, criei uma página no Facebook (mulheraspie) que fala do meu cotidiano, tentando dirimir possíveis dúvidas sobre o comportamento de uma mulher com a SA, ou, ainda, propagar informações sobre autismo, de forma didática e leve.


Dentro do espectro do autismo, eu estou no que é considerado o grau mais leve, mas devo confessar que nem estando no “grau mais leve” eu deixo de ter inúmeras dificuldades diárias. Uma delas é conseguir maior qualidade de vida atuando dentro do meu hiperfoco (interesse intenso em determinados assuntos, característica comum em pessoas com a SA), que é a fotografia e a escrita em “prosa poética”, retratando de forma literária muitos aspectos do meu cotidiano e da minha percepção de mundo.




O desejo
Acredito que se eu tivesse oportunidade de trabalhar com fotografia ou como escritora eu teria bem menos sintomas diários de ansiedade, como automutilação, sudorese excessiva, boca seca, taquicardia, e uma sensação de que eu vou explodir a qualquer momento.
No entanto, para me manter financeiramente, eu tive que enveredar para outro lado. Daí eu vou contar um pouco da minha trajetória laboral.
Eu sou formada em Psicologia, e comecei a trabalhar logo depois de formada, na minha área de formação. Mas foi uma experiência bem angustiante! Eu tive muitas dificuldades, porque eu trabalhava na área social e precisava interagir demasiadamente: fazer visitas aos usuários dos benefícios assistenciais, palestras (mas eu não conseguia organizar minhas ideias), acompanhamento de grupos comunitários, etc. Acabei “surtando” várias vezes e tive muitas crises depressivas. Hoje em dia, estudando sobre autismo, descobri que o nome que se dá a tais explosões chama-se “meltdown”. Passei a frequentar inúmeros consultórios psiquiátricos para lidar melhor com as crises de ansiedade, até ser diagnosticada como aspie, já com trinta anos.

🌻Posso dizer que o diagnóstico foi uma libertação. Passei a me perdoar pelos comportamentos que eu mesma considerava inaceitáveis, como as estereotipias e as repetições, e a me entender melhor. Hoje, trabalho na Associação de Amigos dos Autistas do Piauí, e recebo auxílio e compreensão dos meus colegas de trabalho para lidar com as demandas diárias. Sou também acompanhada por psiquiatra e psicóloga, além de tomar medicações para minimizar as comorbidades próprias do diagnóstico tardio: como depressão e ansiedade.
Quaisquer dúvidas em relação à minha trajetória, podem entrar em contato comigo através do email:anacncarvalhopi@gmail.com, ou através do direct da página do facebook, citada acima.

quinta-feira, 16 de janeiro de 2020

VAMOS FALAR DE ACESSIBILIDADE?



Sobre a necessidade de acessibilidade na Rua Álvaro Mendes, no Centro de Teresina, a Associação dos Cadeirantes de Teresina - Ascamte, reivindicava
 fazia tempo.

No dia 26 de abril de 2018, varias entidades foram até o local, onde ficou constatado a falta de acessibilidade. Veja no link abaixo:
https://www.blogeficiemciaemacao.com.xn--blogeficinciaemao-nqb9e8b.com.

Dois anos depois, a obra de acessibilidade da Álvaro Mendes está em fase de conclusão.

A rua vai contar com travessias elevadas, proporcionando maior segurança para quem vai realizar a travessia. E ainda vai contar com rampas para cadeiras de rodas, piso tátil (para pessoa com deficiência visual ou baixa visão), além de novas placas de sinalização.

Essa é a primeira etapa da obra de revitalização do centro da Capital. Ela  compreende o trecho entre as ruas João Cabral e Avenida Maranhão, ambas no centro norte da cidade. De acordo com o superintendente executivo da SDU Centro/Norte, Márcio Sampaio, as demais ruas do centro devem passar por essa reforma.

 “Vamos nos reunir com o responsável pela obra para que possamos elaborar um calendário das etapas seguintes. A nossa ideia é que tudo seja feito dentro dos prazos previstos para que interfira o mínimo possível no funcionamento do comércio na área central”, enfatiza.

O projeto visa contemplar as ruas Senador Teodoro Pacheco, Paissandu, Rui Barbosa, Firmino Pires, Riachuelo, João Cabral e seus cruzamentos com a Avenida Maranhão, revitalizando os passeios, adequando as calçadas e rampas.

A pavimentação asfáltica e o paisagismo serão renovados e novas placas de sinalização, bancos e lixeiras vão ser implantados.
   

sábado, 4 de janeiro de 2020




As historias 2020 serão contadas nos próximos dias, agora vamos relembrar a história de Edson Neto e sua mãe, Gilmara.

No vídeo 👇, o guerreiro Neto e a mãe Gilmara festejando o novo ano, 2020! 





segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

FELIZ NATAL!


O Blog Eficiência em Ação deseja aos parceiros que já tiram suas histórias conta das aqui e aos parceiros que ainda terão um Feliz Natal! 

Que todo amor que o dia 25 de dezembro representa, seja paz, alegria e sabedoria em cada um. 


terça-feira, 10 de dezembro de 2019

O canabidiol

Uma boa notícia...
O Ministro da Saúde, Henrique Mandetta, declarou no último dia 06, em entrevista à "Folha de São Paulo", que os medicamentos á base de canabidiol pode ser incluído no Sistema Único de Saúde (SUS). 
Na publicação do dia 03 deste mês,  eu contei a história de Luiz Felipe, de 6 (seis) anos de idade, que sofre de fortes crises conclusivas, e que ganhou na justiça o dinheiro para comprar o CANABIDIOL - CANNABIS. 

Luiz Felipe recebeu o medicamento em 09 de dezembro de 2019
A espera chegou no fim. Com remédio em mãos, Eliane Martis, mãe de Luiz Felipe, já começou fazer o tratamento no filho, com recomendações do médico neurologista que o acompanha, dr. Geraldo Barbosa.  
ELIANE MARTINS
"Agora estou feliz! Na madrugada de sexta (06) para sábado (07), meu filho teve uma convulsão demorada, fui para a urgência, porém nenhum medicamento tem mais atuação, então ele ficou sob observação e no amanhecer do dia voltamos para casa, quando ele melhorou", disse Eliane.
  
Na última publicação, falei também sobre a decisão da ANVISA, quepermite a comercialização do medicamento aqui, no Brasil. Agora outra boa notícia: O ministério da saúde estuda a possibilidade do canabidiol ser incluído no Sistema Único de Saúde - SUS.

Essa possibilidade surgiu depois que a ANVISA aprovou as novas regras para a comercialização do produto no País. O ministro da saúde, Henrique Mandetta, fala da possibilidade do medicamento ser fornecido pelo SUS.
LUÍS HENRIQUE MANDETTA
"Vamos ver qual o escopo que a ANVISA dá. Para o Canabidiol já sabemos, e acho que ele se encaixa no SUS. Temos usuários que precisam do medicamento, e temos feito há muito tempo essa discussão, porque temos crianças com crises convulsivas sucessivas." Falou o ministro.

O Canabidiol é derivado da Maconha, e conhecido por ter efeitos terapêuticos. O Ministro ainda ressaltou que se a substância for incluída ao SUS, a parte que tem um reconhecimento técnico-científica.

Desde 2015 que Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA passou a permitir que óleos à base de canabidiol fossem importados. Os casos mais frequente são epilepsia, autismo dor oceânica e doença de Parkinson. 7.786 pacientes já foram beneficiados.


Uso de Máscara

Como este Blog preza pela eficiência da pessoa com deficiência, devo fazer alguns esclarecimentos sobre a importância da máscara, na preven...

Quem disse que conviver com alguma deficiência o torna incapaz? Engano!