Blog Eficiência em Ação

sexta-feira, 23 de março de 2018

Integração acessível


O novo sistema de transporte público, o INTHEGRA, que consiste na integração de ônibus,entrou em vigor parcialmente no último dia 17 na capital do Piauí, Teresina.

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Se o sistema de integração de ônibus em Teresina vai dar certo? 

Claro que vai. Como iniciou agora é natural que surjam problemas. E a gente espera que eles sejam resolvidos o mais rápido possível.  
Em aspectos observados pela Associação dos Cadeirantes de Teresina, ASCAMTE, a Integração dos transportes coletivos de Teresina, de certa forma está excluindo aquelas pessoas que dependem de uma cadeira de rodas para ir de um lugar pra outro.  O presidente da associação dos cadeirantes de Teresina, Wilsos Gomes, comentou o assunto.

 “Foram muitas reclamações de usuários cadeiderantes, então fomos averiguar as denuncias no terminal do Bairro Itararé, região do grande Dirceu. Dos 8 ônibus estacionados somente dois estavam igual na altura da plataforma, os outros estavam inclinados impedindo o cadeirante de entrar no transporte, deixando uma lacuna." Disse.







Pessoas que convivem com deficiência são tão eficientes quanto as que não têm deficiência.

 Seguindo esse raciocínio, vários cadeirantes trabalham e muitos necessitam do transporte para chegarem ao trabalho. Além do mais, o ônibus pode ser utilizado por esses usuários como meio de transporte para outra finalidade.

O presidente da Associação dos Cadeirantes de Teresina, Wilson Gomes, levou a reclamação para a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito – STRANS, que prometeu resolver o problema. Na ocasião foi feita a sugestão de confeccionar rampas de alumínio e resistentes, comportando pessoas sobre cadeira de rodas.

"As rampas móveis poderiam ficar nos ônibus ou terminais, podendo ser utilizada não só por cadeirantes mas também, por pessoas com deficiência visual ou com mobilidade reduzida".  Declarou Wilson. Ele também afirmou que a sugestão foi muito bem acatada.

Abaixo o vídeo do Diretor de Transportes Públicos, Francisco Nogueira falando sobre o assunto.






quarta-feira, 14 de março de 2018

Todos por Leandro!

Perder não é fácil, mas quando é algo que podemos recuperar ou repor depois se torna mais fácil de ser superado! E quando perdemos partes do nosso corpo, que não tem possibilidade de ser restituído nem mesmo com uma prótese? Aí é que entra a historia de Leandro.

Leandro ficou impossibilitado de andar, depois de um acidente com arma de fogo, em 2013, ele ficou paraplégico, sem movimento nas pernas. Perder um movimento requer uma superação e uma força de vontade tão grande... Eu pergunto, se fosse com você? Se coloque no lugar e com carinho colabore dessa campanha. 👇
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quinta-feira, 8 de março de 2018

Campeã Laise Santos!

Neste dia Internacional da Mulher, 08 de março de 2018, vou apresentar para vocês a história de Laise Santos. Ela é exemplo de Eficiência em ação, uma vez que ultrapassou os limites físicos e se tornou uma campeã no esporte e na vida!
Laise nasceu com paralisia congênita nas duas pernas, impedindo-a de caminhar. Foi submetida a 14 cirurgia, ela resolveu que iria desistir da tentativa de caminhar e ia voltar a estudar. Os pais lhe apoiaram na decisão. "Eles deixaram de se preocupar com que eu não podia, mas sim com o que podia", comentou Laise. 

E assim nasce uma campeã!


 Laise se adaptou às suas condições, adequando-as a cada situação e hoje ela tem 27 anos de idade e é mãe, casada e atleta! 





 A quatro anos ela é formada em Ciências Contábeis, e também ingressou no curso técnico de Informática no Instituto Federal do Piauí- IFPI, e foi lá que ela conheceu o Badminton. E o que era somente um lazer se transformou numa meta. Na em categoria WH2, ela estar entre as melhores do mundo no Badminton em cadeira de rodas. Ocupa o 7º lugar na modalidade simples, 38º nas duplas e 10º nas mistas. A informação está no ranking da Federação Mundial de Parabadminton (BWF).




Por conta dos treinos e ter se encontrado no Badminton, a profissão do contadora foi deixada pra de lado. "Os treinos são puxados e requer uma dedicação maior, trabalhar e treinar não daria certo", justificou. E ainda, "Sabe quando você se acha? Eu me achei no no esporte, nasci para o Badminton, e por isso,fiz uma tatuagem no braço", destacou.

                       

Com apenas 4 anos no esporte, ela já foi cinco vezes campeã brasileira e, em 2014, foi campeã do Pan-Americano ocorrido em Havana (Cuba). No ano seguinte, participou do Campeonato Mundial em Stoke Mandeville (Inglaterra).

                                                 O que Laise Santos deseja em se tornar?                                                                       
"Quero ser profissional em treinar pessoas com deficiência. É diferente quando a pessoa sabe de fato sua limitações, do que se aprende em livros ou simplesmente dizendo. Faço musculação e sito a necessidade de profissionais qualificados, tendo eu que adaptar alguns exercícios."

A data tem o objetivo também de comemorar as vitórias conquistadas pala mulher do mundo inteiro, e Laise é vitoriosa na vida! Em 2020 a vaga nas paraolimpíadas do Japão será conquistada. Na torcida!





quinta-feira, 1 de março de 2018

Todos iguais nas diferenças. Inclusão já!



INCLUSÃO é o ato de incluir e acrescentar, ou seja, adicionar coisas ou pessoas em grupo que antes não faziam parte.


Socialmente, a inclusão representa um ato de igualdade entre os diferentes indivíduos que habitam uma determinada sociedade. A ação permite que todos tenham o direito de integrar e participar das várias dimensões de seu ambiente, sem sofrer discriminação e preconceito. 



Inclusão social

Inclusão social é o conjunto de ações que garante a participação igualitária de todos na sociedade, independente da classe social, da condição física, da educação, do gênero, da orientação sexual, da etnia, entre outros aspectos.


Antes que as medidas de inclusão social sejam formuladas e aplicadas, é necessário observar quais são os grupos excluídos e o que deve ser melhorado para que possam estar plenamente inseridos na sociedade.


Por exemplo, os deficientes físicos (principalmente os cadeirantes) precisam que as calçadas públicas estejam em boas condições e que tenham rampas. Caso contrário, essas pessoas passam a não se sentirem representadas na própria sociedade em que vivem, pois suas necessidades são simplesmente ignoradas.


Construir rampas que facilitem o acesso dos deficientes físicos às calçadas passa a ser um exemplo de inclusão social, pois consiste numa medida que tem como objetivo promover a integração harmoniosa de um grupo, a princípio marginalizado, na sociedade.

Uso de Máscara

Como este Blog preza pela eficiência da pessoa com deficiência, devo fazer alguns esclarecimentos sobre a importância da máscara, na preven...

Quem disse que conviver com alguma deficiência o torna incapaz? Engano!