Blog Eficiência em Ação

quinta-feira, 26 de setembro de 2019

PERDER PARA GANHAR



Uma história para inspirar-nos, pois mostra como a perseverança, o amor e o conhecimento podem romper a barreira do preconceito instalado na nossa sociedade. 
Hoje, 26 de sembro...
Dia Nacional do Surdo

Com vocês... Luann da Costa Silva Carneiro, de 23 anos.

Perder paras ganhar, foi o que aconteceu com Luann, que nasceu ouvinte, mas no primeiro ano de vida contraiu meningite, que lhe deixou como sequela a perda total da audição. Até seus 9 anos ele frequentava escola normal e no turno oposto, fazia aulas de libras. Só aos 10 anos de idade, ele entrou numa escola inclusiva.

Desde estão, Luann se depara com olhares atravessados e preconceituosos. Mas isso lhe fez desistir:
Passou em primeiro lugar no concurso para instrutor de Libras, na Prefeitura de Caxias - MA 👏👏😀🥇.

É professor de Libras no Center Libras e Coordenador Regional da Pastoral do Surdo do Piauí. Não para por aí 👇. Cursa Letras Libras na Universidade Federal do Piauí - UFPI.
Foi ator na primeira Novela em Libras do Brasil, a Família Silva, que foi feita aqui em Teresina.

Luann está trilhando um lindo e vasto caminho, mostrando para essa sociedade cheia de preconceitos, que não ter audição não faz ninguém menos capaz que outra pessoa. Isso vale também para outros tipos de deficiência, pois qualquer que seja, não tem nada a ver com incapacidade!Uma pessoa com deficiência não é deficiente!

MÁRIO AUGUSTO - PROF. DE LIBRAS
Sobre a novela Família Silva (que Luann foi ator)
NOVELA EM LIBRAS https://www.youtube.com/playlist?list=PLZDZXrTMHoTXg0_TBm66J4u9x44YhBD86, vamos conhecer seu idealizador e criador, o professor de Libras, Mário Augusto, que afirma ter sido uma experiência gratificante.

"A maioria dos atores eram surdos e não não acreditaram no que viram. Já estavam habituados a assistir novelas dubladas, mas uma novela totalmente em sinais, eles não tinham essa experiência. Foi muito satisfatória, os surdos se emocionaram, alguns choraram, outros mandavam mensagens ansiosos pelos próximos episódios, igual a um ouvinte que acompanha uma novela", disse.

Mário Augusto é professor no SENAC, ensina libras no curso de formação em tradução-interpretação de Libras. É professor do Libras Center, professor da Seduc do Maranhão e intérprete.

Ele tem também um canal no You Tube, onde ensina como se comunicar com Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS.
Acesem: https://www.youtube.com/channel/UCiHzdVkr-YPkh2PoGK8xPWg




















quinta-feira, 19 de setembro de 2019

Uma história de amor e perda!


Quero compartilhar com vocês uma história emocionante...
Vou falar sobre a superação dos limites físicos e emocionais; 
do sentimento de perda. 
Mostrar como o bullying pode causar danos físicos 
e psicológicos às vítimas. Uma história de Amor e perda!

Essa a história de Alison Lapper, uma americana de 54 anos, que nasceu sem braços, pernas encurtadas, e superou tudo, foi mãe e criou sozinha seu filho, Parys Lapper. A história foi publicada no dia 09 de setembro no Site Americano, Lessons Learned in Life: https://daily.lessonslearnedinlife.com/mother-no-arms-alison-lapper-sculpture-fought-son-parys-death.


Alison Lapper nasceu sem braço e pernas encurtadas devido a Focomelia, que é uma anomalia congênita que impede a formação normal de braços e pernas. Ser mãe era impossível, assim ela pensava. "Ser mãe não era uma possibilidade para mim", disse.

A infância de Alison foi em instituições e sozinha aprendeu se virar e realizar com eficiência as atividades da vida diária. Perto de completar 20 anos, depois de 4 abortos espontâneos, ela engravidou de novo. "Mas quando engravidei novamente em abril de 1999, sabia que não iria abortar. Estava muito em forma e saudável e tudo no meu corpo e cérebro parecia certo". Foi então que seu filho, Parys Lapper, entrou na sua vida.

Lembrando constantemente que era diferente e abandonada pelo pai do seu filho, ela passou por momentos de duvidas e se perguntava: "Como apoiar e cuidar de um bebê só? "Quando o vi, eu apenas chorei e chorei", disse ela, semanas após o nascimento do filho em 2000. "As emoções que eu senti eram indescritíveis".



Apesar de todas dificuldades, ela decidiu ficar com o bebê.


Foi uma mãe amorosa e dedicada.

Enquanto estava grávida, ela até posou para Marc Quinn (escultor e artista visual inglês), que criou uma escultura em mármore da mulher que não precisava de quatro membros para transformar sua vida em uma história inspiradora.

 A escultura foi exibida na Trafalgar Square de 2005 até o final de 2007.

Alison Lapper viajou com o filho e traçou sua carreira como artista. Ela recebeu um diploma de primeira classe em belas artes na Universidade de Brighton e recebeu um MBA por serviços de arte em 2003. Ela até recebeu um doutorado honorário em Brighton em 2014. Mas de todas as coisas de que mais se orgulha, ela falou que o filho ficava no topo da lista e ela o chamou de "minha maior obra de arte e criação".

Vale a pena assistir: https://youtu.be/mmVW9VoEr6g

A tristeza da perda...

Parys Lapper, a maior obra de arte e criação de Alison Lapper, foi covardemente vítima de bullying na escola, devido á condição física de sua mãe.



Se sentindo humilhado e agredido fisicamente, ele tomou uma decisão dolorosa. Aos 19 anos tirou a própria vida, vitima de overdose. O noivo de Alison, Si Clift, escreveu no Facebook:

"Tragicamente, seu filho, Parys Lapper, que tinha apenas 19 anos, morreu repentinamente há uma semana ... Ali travou muitas batalhas contra o estabelecimento para manter Parys, criando-o sozinho. Em alguns momentos, se deparou com circunstâncias muito difíceis e continuou a lutar por ele, durante a adolescência ".

 " Foi um menino travesso, generoso, gentil, amoroso, frustrante, atrevido, perdoador e belo. Ele era seu próprio homem. Ele era um bom filho."

Quando Parys tinha cinco anos, Alison Lapper falou sobre seu relacionamento com o filho: "... passamos por muitas coisas juntos. Eu sou a única pessoa que está constantemente em sua vida desde que nasceu. Minha deficiência não já criou uma barreira entre nós ... "

terça-feira, 3 de setembro de 2019

Projeto de inclusão

Veja só... O Blog Eficiência em Ação gerando frutos... 


E não foi eu quem titulou o projeto, soube através da Redes Sociais, por acaso. Mas fico feliz em saber que  de alguma forma o Blog está cumprindo seu papel: promover a inclusão!


domingo, 1 de setembro de 2019

OZONIOTERAPIA



Já falei aqui sobre a DOR NEUROPÁTICA CENTRAL que tenho. Pois é... Ela é uma sequela do Traumatismo Craniano Encefálico (TCE) que sofri a pouco mais de quatro anos. Sinto a perna esquerda esquentar, e o que é pior, não existe cura. É difícil até encontrar um medicamento que atue aliviando os sintomas. Então, estou apostando que a OZONIOTERAPIA vai me dar um alivio demorado ou para sempre.

A ozonioterapia é um método da medicina alternativa, que utiliza a mistura do Ozônio com o oxigênio. Ele nasceu na Alemanha, durante a primeira guerra mundial. A técnica era utilizada pelos médicos para limpar os germes nos ferimentos de pessoas atingidas na batalha. 

O ozônio é considerado um dos oxidantes mais potentes, além de ser muito poderoso na ação de germicida. A ozoniotarepia tem sido eficiente para a cura de muitas doenças, é indicado para mais 250 enfermidades. vou citar algumas:

- Problemas de circulação;
- Doenças virais, como hepatites;
- Doenças neurológicas (meu caso);
-Feridas infectadas;
-Distúrbios geriátricos,
- Degeneração muscular;
- Reumatismo;
- Artrite;
- Câncer;
-Síndrome respiratórias aguda e outros males.

Não existe contra indicação e nem efeito colateral, mas é proibido a inalação. Desta forma, o gás é nocivo, podendo levar a morte. 

O procedimento é seguro, porém é importante estar atento quanto à sua administração no organismo. Um médico especializado deve administrar a dosagem e o tipo de terapia a fazer em cada paciente. Pois ela possui diferentes formas de ser aplicada: a endovenosa, intramuscular, muscular (glúteos, braço e coxa), intra-articular, para-vertebral, intra-discal, insuflação (retal, vaginal e na bexiga), sub-cutânea e injeção direta em tumores.

No meu caso, como se trata de uma dor neuropática central, ou seja, o cérebro que comanda, a aplicação recomendada é a Autohemoterapia maior, que é endovenosa. Nesse método, 120 ml de sangue é retirado da minha veia e misturado ao ozônio. Depois, o sangue retirado retorna  para veia, agora ozonizado. Como costuma brinca a Pâmela - técnica de Enfermagem: "eu tiro, mas devolvo." (Rsrsrs) Veja no vídeo:


Procedimento tranquilo, podendo até conversar durante sua aplicação.

Além da autohemoterapia maior, faço a autohemotarapia menor, que é muscular. A última sessão que fiz foi na quarta (28/08), neste dia também fiz a aplicação PONTUAL, que é o ozônio aplicado diretamente no lugar da dor. O procedimento é feito pelo médico (Dr. Alciomar) ou pela fisioterapeuta (Débora Carvalho). Ambos capacitados para realizá-lo.

Nos próximos dias vou postar um vídeo do dr. Alciomar Veras - Médico Ortopedista, falando sobre o procedimento - sua indicação e para que serve. Aguardem!




Uso de Máscara

Como este Blog preza pela eficiência da pessoa com deficiência, devo fazer alguns esclarecimentos sobre a importância da máscara, na preven...

Quem disse que conviver com alguma deficiência o torna incapaz? Engano!